
Nas mãos e mente de Joan Brossa, poesia é transformismo, arte é metamorfose. Rica imaginação plástica poética que transborda lirismo e humor, ironia e experimentalismo. Brossa iniciou um intercâmbio artístico e intelectual com o escritor João Cabral, a partir de 1947, enquanto o poeta esteve em Barcelona representando o Brasil na função de diplomata. Desse encontro poético a poesia visual ganhou frutos muito instigantes. Cabral editou os dois primeiros livros poéticos de Brossa: Sonets de Caruixa, de 1950 e Em va fer Joan Brossa, de 1951. A poética brossiana trabalha com fragmentos da realidade, criando interferências lúdicas e mudanças de sentidos para a poesia do cotidiano. A imagem torna-se palavra, a palavra transmuta-se em coisa. É uma provocação. O artista trabalha com fragmentos da realidade, criando interferências lúdicas e mudanças de sentidos para a poesia do cotidiano.Letras, símbolos, objetos, idéias: a poesia visual invade as ruas da grande cidade. A poética da imagem transforma o modo de criar arte em um estado de comunicação pulsante nas mãos do catalão. Para Brossa, não existe fronteiras fixas entre os gêneros artísticos.
Onde eu acho aquelas imagens da exposição que vc trabalhou dele? hein?
ResponderExcluirbeijos
Dequinha, acessa: http://www.joanbrossa.org/
ResponderExcluirbeijo