21.5.09



Nas mãos e mente de Joan Brossa, poesia é transformismo, arte é metamorfose. Rica imaginação plástica poética que transborda lirismo e humor, ironia e experimentalismo. Brossa iniciou um intercâmbio artístico e intelectual com o escritor João Cabral, a partir de 1947, enquanto o poeta esteve em Barcelona representando o Brasil na função de diplomata. Desse encontro poético a poesia visual ganhou frutos muito instigantes. Cabral editou os dois primeiros livros poéticos de Brossa: Sonets de Caruixa, de 1950 e Em va fer Joan Brossa, de 1951. A poética brossiana trabalha com fragmentos da realidade, criando interferências lúdicas e mudanças de sentidos para a poesia do cotidiano. A imagem torna-se palavra, a palavra transmuta-se em coisa. É uma provocação. O artista trabalha com fragmentos da realidade, criando interferências lúdicas e mudanças de sentidos para a poesia do cotidiano.Letras, símbolos, objetos, idéias: a poesia visual invade as ruas da grande cidade. A poética da imagem transforma o modo de criar arte em um estado de comunicação pulsante nas mãos do catalão. Para Brossa, não existe fronteiras fixas entre os gêneros artísticos.

2 comentários:

  1. Onde eu acho aquelas imagens da exposição que vc trabalhou dele? hein?
    beijos

    ResponderExcluir
  2. Dequinha, acessa: http://www.joanbrossa.org/
    beijo

    ResponderExcluir